(*) Dr. João Marcos Alencar Barros Costa Monteiro
Nas vésperas das eleições municipais, sempre é bom tecer comentários a respeito de política, mesmo que os argumentos se tornem um eco na mente do povo, mas um dos objetivos, sem dúvida nenhuma, é esse: que o cidadão tenha a consciência na hora de votar.
Em primeiro lugar, o cidadão e, principalmente, o candidato ao cargo eletivo, deve ter em mente que o exercício da atividade política é, acima de tudo, um ato de renúncia e de amor ao próximo. Quando um homem se candidata a um cargo público, seja como vereador ou até mesmo presidente da República, deve ser avaliado pela sua devoção ao próximo e o seu desapego pelo poder. Portanto, antes de votarmos em determinado candidato, devemos analisá-lo. Será que esse candidato escolhido realmente pretende servir ao povo ou aos seus interesses pessoais? Se almeja o poder, emaranhado em teias de vaidade, deve ser rejeitado pela população. Ora, o verdadeiro e bom político é aquele que serve à Democracia e ao bem-estar coletivo!
Nos últimos anos, temos percebido que a sociedade brasileira apresenta-se desencantada pelos políticos de uma maneira geral, representantes do Poder Executivo e do Legislativo; isso devido a vários escândalos de corrupção, descobertos por CPI ‘s e intensas operações da Polícia Federal. Devido a descrença popular na política e nos homens do poder, há um clima de inércia, marasmo e mediocridade, que envolve o povo e até mesmo aqueles que almejam subir ao poder. A democracia flagrantemente está sendo ameaçada em nosso Brasil, uma vez que o povo não está mais se sentindo representado pelos homens do governo. Pelo contrário, está sendo subjugada por atender aos interesses de poucos. Um povo descrente dos seus representantes e desinteressado pelo destino da nação só tem olhos sórdidos para a recompensa imediata do voto que deposita na urna da barganha, porque a sua opinião particular é desastrosa, na medida em que generaliza as atitudes dos maus e corruptos políticos, aceitando a sujeira da corrupção.
O cenário precisa mudar! O povo precisa voltar a acreditar nos homens públicos, mas para isso precisa votar somente naqueles políticos detentores de virtudes e despidos de ambição ou avareza.
Se os cargos eletivos fossem a título gratuito e sem mordomias, será que haveriam tantos candidatos na disputa? Eu penso que não! Se há um desejo exacerbado de servir ao povo, esses mesmos candidatos deveriam exercitar, previamente, com grande desprendimento, a vocação política em centenas de organizações não governamentais, em benefício dos menos afortunados, daqueles que realmente merecem ser governados. Só assim, poder-se-ia concluir se realmente teriam condições ou não de exercer com fidelidade algum cargo político eletivo.
É triste, mas sem o voto livre e consciente, impossível fortalecer a democracia. A única solução, portanto, está nas mãos do próprio povo que no dia das eleições deve descartar os desidiosos, ou seja, aqueles que deixam de freqüentar as reuniões legislativas ou as suas reais funções, pensando somente nos altos salários e subvenções que recebem no final de cada mês.
Por fim, quando se diz que o povo tem memória curta, é a cristalina verdade!. Infelizmente, a maioria das pessoas não escolhe um candidato pelo grau de cultura, conhecimento e experiência que ele tenha adquirido ao longo de sua vida e, muito menos, examina o seu passado, analisando se serviu ou não a sociedade com afinco, promovendo o desenvolvimento urbano com honestidade e total desprendimento. De uma vez por todas, a salvação da democracia deverá estar distante de qualquer pensamento medíocre ou torpe como aquele: "ele rouba mas faz!" Uma sociedade justa jamais poderá pensar dessa forma, sob pena de comprometer um futuro de sucesso.
Em primeiro lugar, o cidadão e, principalmente, o candidato ao cargo eletivo, deve ter em mente que o exercício da atividade política é, acima de tudo, um ato de renúncia e de amor ao próximo. Quando um homem se candidata a um cargo público, seja como vereador ou até mesmo presidente da República, deve ser avaliado pela sua devoção ao próximo e o seu desapego pelo poder. Portanto, antes de votarmos em determinado candidato, devemos analisá-lo. Será que esse candidato escolhido realmente pretende servir ao povo ou aos seus interesses pessoais? Se almeja o poder, emaranhado em teias de vaidade, deve ser rejeitado pela população. Ora, o verdadeiro e bom político é aquele que serve à Democracia e ao bem-estar coletivo!
Nos últimos anos, temos percebido que a sociedade brasileira apresenta-se desencantada pelos políticos de uma maneira geral, representantes do Poder Executivo e do Legislativo; isso devido a vários escândalos de corrupção, descobertos por CPI ‘s e intensas operações da Polícia Federal. Devido a descrença popular na política e nos homens do poder, há um clima de inércia, marasmo e mediocridade, que envolve o povo e até mesmo aqueles que almejam subir ao poder. A democracia flagrantemente está sendo ameaçada em nosso Brasil, uma vez que o povo não está mais se sentindo representado pelos homens do governo. Pelo contrário, está sendo subjugada por atender aos interesses de poucos. Um povo descrente dos seus representantes e desinteressado pelo destino da nação só tem olhos sórdidos para a recompensa imediata do voto que deposita na urna da barganha, porque a sua opinião particular é desastrosa, na medida em que generaliza as atitudes dos maus e corruptos políticos, aceitando a sujeira da corrupção.
O cenário precisa mudar! O povo precisa voltar a acreditar nos homens públicos, mas para isso precisa votar somente naqueles políticos detentores de virtudes e despidos de ambição ou avareza.
Se os cargos eletivos fossem a título gratuito e sem mordomias, será que haveriam tantos candidatos na disputa? Eu penso que não! Se há um desejo exacerbado de servir ao povo, esses mesmos candidatos deveriam exercitar, previamente, com grande desprendimento, a vocação política em centenas de organizações não governamentais, em benefício dos menos afortunados, daqueles que realmente merecem ser governados. Só assim, poder-se-ia concluir se realmente teriam condições ou não de exercer com fidelidade algum cargo político eletivo.
É triste, mas sem o voto livre e consciente, impossível fortalecer a democracia. A única solução, portanto, está nas mãos do próprio povo que no dia das eleições deve descartar os desidiosos, ou seja, aqueles que deixam de freqüentar as reuniões legislativas ou as suas reais funções, pensando somente nos altos salários e subvenções que recebem no final de cada mês.
Por fim, quando se diz que o povo tem memória curta, é a cristalina verdade!. Infelizmente, a maioria das pessoas não escolhe um candidato pelo grau de cultura, conhecimento e experiência que ele tenha adquirido ao longo de sua vida e, muito menos, examina o seu passado, analisando se serviu ou não a sociedade com afinco, promovendo o desenvolvimento urbano com honestidade e total desprendimento. De uma vez por todas, a salvação da democracia deverá estar distante de qualquer pensamento medíocre ou torpe como aquele: "ele rouba mas faz!" Uma sociedade justa jamais poderá pensar dessa forma, sob pena de comprometer um futuro de sucesso.
* O autor é advogado
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