Com o avanço da tecnologia, entramos na era digital. As pessoas não conseguem mais viver sem as ferramentas da informática e, muito menos, ficar fora da internet, a rede mundial de computadores. Com a modernidade exacerbada, percebemos que os relacionamentos humanos se esfriaram, fazendo com que o ser humano somente venha a se interagir com o seu semelhante, através do mundo virtual. Não há mais o calor das relações de amizade, o toque de mãos e os abraços tão importantes para que as pessoas se tornem mais felizes.
Lamentavelmente, percebemos uma considerável inversão de valores na sociedade, onde a violência doméstica, aquela que culmina em crimes de homicídio, principalmente contra crianças, tem sido vista como algo banal. Ninguém mais se assusta com o que temos visto ou ouvido nos noticiários. E isso porque tornou-se comum, apesar de bárbaro, os crimes e abusos contra crianças e adolescentes. Pais abusam sexualmente e matam seus filhos; filhos matam pais e assim caminha a humanidade... Resta saber para onde estamos indo.
Quando se fala em inversão de valores, temos o pecado da vaidade em evidência, quando na realidade deveria vir, em primeiro lugar, o amor ao próximo e a humildade. Estamos vivendo também na era da estética, em que homens e mulheres buscam esticar os seus corpos, modelando um falso padrão de beleza, na tentativa de driblar o envelhecimento, esquecendo-se de que nada adianta um formoso e artificial exterior, sendo que a essência, representada pelos sentimentos e virtudes, está totalmente podre, como se fosse um perfume de odor fétido em um maravilhoso frasco.
De forma crua, enxergamos a sociedade atual totalmente perdida. Os homens perderam suas virtudes e valores que lhes deveriam ser intrínsecos. Com toda a certeza, a criatura humana nem se lembra de Seu Criador. Deus, tristemente, foi relegado a segundo plano, ou melhor, abandonado pelo homem. As pessoas, diante de qualquer dificuldade, não oram mais, não seguem mais uma religião, pois preferem acreditar em si mesmas, pensando ser auto-suficientes, independentes, como se fossem super heróis e imortais, nem que para isso precisem passar por cima de seu semelhante para conseguir galgar algum tipo de sucesso pessoal. O indivíduo, de forma geral, está deixando de lado a fé, apagando de vez o amor e o respeito à vida. Sim! Quando acreditamos somente em nós mesmos, deixamos de enxergar ao próximo, desrespeitando a lei da vida. Só existe vida quando há amor!
Não querendo chover no molhado, observe o caso Isabella Nardoni! Aquela menina tão doce, que tanto entristeceu o Brasil, pela forma covarde e cruel em que foi morta, foi vítima da falta de amor de sua própria família e isso pudemos ver, de forma clara, quando notamos a frieza de seu pai e avô paterno, ao tentarem encobrir a realidade dos fatos criminosos.
É impossível concluir tal assunto diante da incompreensão dos relacionamentos humanos de hoje em dia. Parece que não vivemos mais como no passado, em que as nossas infâncias eram regadas por cirandas de roda, onde, de mãos dadas com o nosso próximo, crescemos com virtudes e valores bem guardados. Hoje, apenas sobrevivemos e toleramos o semelhante, diante dos dissabores que se transformou a existência humana. Finalizando, permanece uma pergunta: o que esperar da humanidade de agora em diante, uma vez que ninguém mais tem tempo para um café ou para uma conversa amiga e sossegada no banco de uma praça? Há uma dor pungente em nossos corações, pois não somos mais como os nossos pais, pois perdemos o afeto.
O autor é advogado
Lamentavelmente, percebemos uma considerável inversão de valores na sociedade, onde a violência doméstica, aquela que culmina em crimes de homicídio, principalmente contra crianças, tem sido vista como algo banal. Ninguém mais se assusta com o que temos visto ou ouvido nos noticiários. E isso porque tornou-se comum, apesar de bárbaro, os crimes e abusos contra crianças e adolescentes. Pais abusam sexualmente e matam seus filhos; filhos matam pais e assim caminha a humanidade... Resta saber para onde estamos indo.
Quando se fala em inversão de valores, temos o pecado da vaidade em evidência, quando na realidade deveria vir, em primeiro lugar, o amor ao próximo e a humildade. Estamos vivendo também na era da estética, em que homens e mulheres buscam esticar os seus corpos, modelando um falso padrão de beleza, na tentativa de driblar o envelhecimento, esquecendo-se de que nada adianta um formoso e artificial exterior, sendo que a essência, representada pelos sentimentos e virtudes, está totalmente podre, como se fosse um perfume de odor fétido em um maravilhoso frasco.
De forma crua, enxergamos a sociedade atual totalmente perdida. Os homens perderam suas virtudes e valores que lhes deveriam ser intrínsecos. Com toda a certeza, a criatura humana nem se lembra de Seu Criador. Deus, tristemente, foi relegado a segundo plano, ou melhor, abandonado pelo homem. As pessoas, diante de qualquer dificuldade, não oram mais, não seguem mais uma religião, pois preferem acreditar em si mesmas, pensando ser auto-suficientes, independentes, como se fossem super heróis e imortais, nem que para isso precisem passar por cima de seu semelhante para conseguir galgar algum tipo de sucesso pessoal. O indivíduo, de forma geral, está deixando de lado a fé, apagando de vez o amor e o respeito à vida. Sim! Quando acreditamos somente em nós mesmos, deixamos de enxergar ao próximo, desrespeitando a lei da vida. Só existe vida quando há amor!
Não querendo chover no molhado, observe o caso Isabella Nardoni! Aquela menina tão doce, que tanto entristeceu o Brasil, pela forma covarde e cruel em que foi morta, foi vítima da falta de amor de sua própria família e isso pudemos ver, de forma clara, quando notamos a frieza de seu pai e avô paterno, ao tentarem encobrir a realidade dos fatos criminosos.
É impossível concluir tal assunto diante da incompreensão dos relacionamentos humanos de hoje em dia. Parece que não vivemos mais como no passado, em que as nossas infâncias eram regadas por cirandas de roda, onde, de mãos dadas com o nosso próximo, crescemos com virtudes e valores bem guardados. Hoje, apenas sobrevivemos e toleramos o semelhante, diante dos dissabores que se transformou a existência humana. Finalizando, permanece uma pergunta: o que esperar da humanidade de agora em diante, uma vez que ninguém mais tem tempo para um café ou para uma conversa amiga e sossegada no banco de uma praça? Há uma dor pungente em nossos corações, pois não somos mais como os nossos pais, pois perdemos o afeto.
O autor é advogado
3 comentários:
Pois é... das brincadeiras de roda, talvez só tenha restado aquela em que ficamos no meio da roda cercados pela violência e falta de amor, alvos de uma sociedade marcada pelo egoísmo.
Como educadora, me impressiona também a maneira como as crianças deixaram de criar, de querer deixar seus desenhos coloridos, de querer cantar canções que falem de fadas e príncipes, deixando claro que fazem parte de uma geração que não sabe mais sonhar ! As vezes, é dificil até tirar um sorriso dos lábios destas crianças!
Mas enfim, continuemos a fazer nossa parte, pois quem sabe, pela simplicidade de um sorriso, de um afago ou de um abraço, desenhos coloridos voltem a aparecer...u
Obrigado, Tati! Há quanto tempo, hein que não conversamos. Vou participar do seu blog também.
Interessante sua reflexão !! Penso que mesmo neste emaranhado de questões ainda resta esperança. Há ainda dentro de nós uma força divina capaz de mudar essa realidade. Basta cada um fazer a sua parte, levar uma criança a conhecer a beleza de uma praça, deixar a tv de lado ao menos no final de semana, visitar um asilo, partilhar sonhos...
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